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Jamais menospreze a capacidade destruidora do socialismo: a Venezuela, ainda na década de 1970, estava entre os 20 países mais ricos do mundo. Bastou pouco mais de uma década de bolivarianismo para jogar a população do país na mais completa mendicância.

                                                                                                                                                                    Jamais menospreze a capacidade destruidora do socialismo: a Venezuela, ainda na década de 1970, estava entre os 20 países mais ricos do mundo.  Bastou pouco mais de uma década de bolivarianismo para jogar a população do país na mais completa mendicância.
Tudo começou quando, em sua fome por poder, o falecido Hugo Chávez prometeu redistribuir a riqueza do país para os mais pobres (sempre começa assim).  O pai do "socialismo do século XXI", ao que tudo indica, desconhecia a máxima econômica de que, para que os recursos possam ser redistribuídos para as massas, eles têm antes de ser produzidos.
E impedir a produção é exatamente aquilo que o socialismo faz.
A situação começou realmente a degringolar com a destruição da moeda.  Quando a moeda perde seu valor, toda a economia se deteriora.  Sendo a moeda a metade de toda e qualquer transação econômica, se ela deixa de funcionar, você retorna a um estado de escambo.  Ninguém aceita abrir mão de bens — principalmente alimentos e outros produtos essenciais — em troca de uma moeda sem poder de compra nenhum.  Escassez e desabastecimentos se tornam a consequência inevitável.
Uma moeda em contínuo enfraquecimento — que nenhum venezuelano quer portar e que nenhum estrangeiro está disposto a aceitar em troca de dólares (o que inviabiliza importações até mesmo a de produtos básicos e essenciais, como remédios) — e um controle total de preços decretado pelo governo levaram a uma escassez generalizada de bens essenciais na economia.
Um país tem de ou produzir o que consome ou importar.  A produção doméstica praticamente acabou e nenhum estrangeiro aceita trocar dólares por bolívares venezuelanos, o que significa que praticamente não há importações.
Após 15 anos de revolução bolivariana, a Venezuela está mergulhada na maior crise econômica da sua história.  O paraíso socialista criado por Hugo Chávez e aperfeiçoado por seu sucessor Nicolás Maduro vem quebrando paradigmas e alcançando façanhas: já conseguiu gerar escassez e racionamento de papel higiênicocomida, remédioscervejaeletricidade e até mesmo água.
O país está em hiperinflação.  Organismos internacionais, em uma projeção conservadora, estimam uma inflação de preços de 720% para este ano.
E as consequências não estão sendo bonitas.
Saques, mortes, e cachorros como alimentos
Não é nenhum exagero dizer que a situação da Venezuela já alcançou um ponto sem retorno.  O caos se tornou irreversível.        

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